O surgimento de formas de pagamentos mais competitivas contribuiu para um mercado mais inclusivo. Se anteriormente o pagamento com cartões somente era possível em redes de varejo de grande porte, hoje, o pequeno empreendedor pode obter a sua maquininha e, assim, facilitar o recebimento de pagamento por seus serviços. Por outro lado, a disputa entre as empresas que oferecem o serviço gerou um clima de insegurança e muitas dúvidas aos comerciantes, que precisam estar atentos às promessas. O que parece ser um negócio vantajoso para ampliar as formas de pagamento do estabelecimento, pode causar várias outras despesas e situações que não estavam previstas.

Para saírem à frente dos concorrentes e buscando conquistar a preferência de lojistas, muitas empresas prestadoras de serviço de maquininha de cartão estão oferecendo redução da cobrança de taxas e outros benefícios ao empreendedor. Porém, para alguns especialistas, essa vantagem não irá durar muito tempo, já que a cobrança é uma das principais fontes de monetização da atividade. Além disso, pode resultar na criação de novas tarifas para compensar o “benefício”.

Antes de adquirir: Analise!

É preciso analisar os custos de maneira geral. O lojista pode ter um benefício inicial com uma maquininha de uma empresa vinculada a algum banco, mas terá que ficar preso ao banco que, eventualmente, pode cobrar taxas mais caras pela conta jurídica, por exemplo. Outro risco é a companhia estabelecer um contrato que obriga o empreendedor a permanecer com o plano contratado por no mínimo 12 meses, sob pena de multa. Isso faz com que o cliente fique sem poder buscar outras opções melhores nesse período.

Escolha uma empresa de confiança

Estabelecer uma parceria com uma empresa de maquininha de cartão é um passo importante para o empreendedor. Imagine contratar esse serviço e se surpreender com mais taxas do que o previsto? O sinal do aparelho ficar frequentemente fora do ar e com isso, gerar irritação no seu cliente e ainda problemas nos pagamentos? Por isso, é importante escolher uma empresa de confiança. A guerra das maquininhas não pode ser encarada como uma busca por menores taxas e sim, como um canal capaz de criar vínculos sólidos entre o consumidor e o varejista.